Fuga
Meus sapatos vermelhos
seguem sem rumo
Fujo de mim e de ti
Escondo-me
O véu negro do esquecimento
assombra-me
A estrada prolonga-se
sem fim
O corpo cansado se dobra
O coração cansado perde o ritmo
A cabeça cansada desanda
Sem saber para onde vou
vacilo
Sem a certeza da chegada
alquebro
Com você do meu lado
resisto
Se você não está
feneço
8 comentários:
Adorei seu post. Poesia e quadro se completam de forma extraordinária. Não saberei mais olhar um e não lembrar do outro. Multimídia!
Belo casamento, tela e poema.
As vezes é assim mesmo, um dia chega e tudo fica feliz. Noutros, nem tanto.
É busca.
Maravilhoso.
Por que será que fugimos tanto? Hein, hein?
Bjs
Tarde, adorei seu ponto de vista... Multimídia! Não tinha visto desse ângulo, gostei da idéia!
Moniz Fiappo, querida amiga, os dias e a vida são assim, nuns queremos nos esconder, noutros brilhamos como o sol...
Obrigada Terráqueo!
Cho, acho que fugimos por medo do encontro!
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