segunda-feira, 3 de setembro de 2012





Impropriedade

Própria
para consumo
não sou
Antes
sou o veneno
que te escurece a alma
Eu sou a lâmina
que te dilacera a carne
Sou o ácido
que corrói
os teus sonhos de menino
Sem perdão
Sem culpa
Para sempre
Amém

9 comentários:

Bípede Falante disse...

Lúcia, arrepiei o braço, a alma, o intelecto!!
Que impressionante tela. Forte como suas palavras.
Você é boa, muito, de tintas e de caligrafia.
Beijoss :)

Lucia Alfaya disse...

Depois de tanto tempo, enferrujada, essa semana acordei com esse poema pronto na cabeça e ao olhar para esse quadro achei que casavam bem. Que bom que gostou, tenho sua opinião em grande apreço. Muto obrigada pelo carinho e pelas palavras inspiradoras. Bjs.

Terráqueo disse...

BF, a Lucia é de um talento gigantesco.

Lucia Alfaya disse...

Terráqueo, saudade de vocês. Obrigada pela visita! Bjs.

José Carlos Sant Anna disse...

Talentosa, Lúcia, ficarei cativo das tintas e da escritura.
bj,

José Carlos Sant Anna disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Lucia Alfaya disse...

Obrigada pela visita Jose Carlos. Também gostei muito do seu blog. Volte sempre. Bj.

ediney santana disse...

Poema nervoso,carta aviso, o convite que também é alerta...Versos para declamação gutural, forte e denso, sem deixar de ser delicado

Lucia Alfaya disse...

Tanto tempo sem andar por aqui... Só hoje vi seu comentário Ediney Santana. Obrigada, sempre, pela sua generosidade. Bj.