sábado, 10 de setembro de 2011

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Persona das sombras
Surge por entre as frestas
Dissimulada
como a inveja
Ocupa espaços
Invade, explora
Vigia, espreita
Não intimida
Apenas espera
Sair das sombras da imaginação
para a tela


6 comentários:

Terráqueo disse...

Que poetisa maravilhosa tu és. Bjs.

Lucia Alfaya disse...

"Os poetas são impudicos para com as suas vivências: exploram-nas."

Nietzsche

Talvez somente nesse sentido eu me sinta, um pouquinho, poeta.

Bípede Falante disse...

Nossa, Lúcia! Que poesia forte e atrevida! E que tela igualmente forte e atrevida!
Gostei muitíssimo!!
beijosss
ps. Li todo o dossiê Africa. E as telas já estão na parede. Lindas :) Vou fotografar para você ver.

Lucia Alfaya disse...

Bípede, estou curiosa pra ver. Mande mesmo a foto das telas na parede. Beijos:)

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Poema que pode ser usado como mantra, ou chega para lá em quem da vida alheia faz construção para ruínas

Lucia Alfaya disse...

Ediney, que bom vê-lo por aqui!

É o mantra nascido da tela, do que ela me diz quando fica pronta, na intimidade entre criador e criatura.

Volte sempre. Tenho te acompanhado pelo Face. Acho que ele nos rouba um pouco dos blogs... rs

Grande abraço.